Tiro... certeiro?
Branca como tu. Esta espuma violenta e caprichosa, sedenta de encontros ruidosos, assustadoramente naturais.
Fria, quase tão gelada como a tua rebeldia, cega e indiferente, resumo das linhas que escreves no teu pequeno caderno rasurado.
Incandescente, esse teu invulgar jeito para os outros, como se a vida fosse sempre um jogo, o teu jogo de bilhar, em que a bola branca é tua e o taco resume-se à vontade de acertar, finalmente, na preta que insiste em aguardar, escondida num cantinho a que ainda não chegaste.
O ritmo desconhece a melodia. Porque o compasso imprevisível das tuas pautas é em si mesmo a unica saída para o túnel longo e irregular que soubeste construir.
Fria, quase tão gelada como a tua rebeldia, cega e indiferente, resumo das linhas que escreves no teu pequeno caderno rasurado.
Incandescente, esse teu invulgar jeito para os outros, como se a vida fosse sempre um jogo, o teu jogo de bilhar, em que a bola branca é tua e o taco resume-se à vontade de acertar, finalmente, na preta que insiste em aguardar, escondida num cantinho a que ainda não chegaste.
O ritmo desconhece a melodia. Porque o compasso imprevisível das tuas pautas é em si mesmo a unica saída para o túnel longo e irregular que soubeste construir.