"Desculpe..."
"Siga sempre em frente", disse-me a senhora.
E eu segui.
Continuei expectante, naquela estrada tumultuosa, em que o verde da paisagem era a minha única e esquiva companhia.
O cheiro da Primavera invadia-me os sentidos ao semear na minha vontade a semente de um desejo que ainda se viria a manifestar, uns dias mais tarde.
Mas enquanto não cumprimentava o meu destino, aquele que me esperava, sentia-me como se de nada se fizesse a vida. Mesmo que, pelo contrário, tudo aquilo que queria estivesse ao alcance de um pedal e alguns litros de uma substância que me era familiar, mas que desconhecia por completo.
A resposta às minhas dúvidas eram as próprias questões que me colocava. Porque delas fazia parte a sede de conhecimento. Elas alimentavam a esperança que mantinha de atingir a compreensão, pelas formas mais abstractas, mas ainda assim encriptadas na força da vontade.
Segui em frente, de facto.
Encontrei a dúvida, mantive a ignorância, mas descobri a existência.
E eu segui.
Continuei expectante, naquela estrada tumultuosa, em que o verde da paisagem era a minha única e esquiva companhia.
O cheiro da Primavera invadia-me os sentidos ao semear na minha vontade a semente de um desejo que ainda se viria a manifestar, uns dias mais tarde.
Mas enquanto não cumprimentava o meu destino, aquele que me esperava, sentia-me como se de nada se fizesse a vida. Mesmo que, pelo contrário, tudo aquilo que queria estivesse ao alcance de um pedal e alguns litros de uma substância que me era familiar, mas que desconhecia por completo.
A resposta às minhas dúvidas eram as próprias questões que me colocava. Porque delas fazia parte a sede de conhecimento. Elas alimentavam a esperança que mantinha de atingir a compreensão, pelas formas mais abstractas, mas ainda assim encriptadas na força da vontade.
Segui em frente, de facto.
Encontrei a dúvida, mantive a ignorância, mas descobri a existência.
4 Comments:
gosto realment do k escreves.
fico sempre a pensar imenso nestas coisas depois d as ler.
parabens
abraço bosie
Muito obrigado... eu escrevo quando se torna inevitável... é uma excelente terapia... instiga-me a liberdade...
Abraço
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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