Na cama do desejo
Estou deitado. A fumar o ultimo cigarro do maço de tabaco que comprei hoje de manhã. Tenho que sair para comprar outro. Ou compro logo uma caixa com uma série deles. Não posso ficar sem fumar. Não agora que o meu corpo deixou de respirar.
Ainda ontem lá fui mas não estava ninguém. Bati à porta, como de costume, e esperei alguns minutos por uma resposta que não chegou a ser dada.
Vou perdendo a paciência.
Tenho tentado resolver esta situação, mas ela não me deixa. Não quer ver a distância que nos separa e que se torna maior de cada vez que se recusa a abrir-me a porta.
Não volto a tentar.
Prefiro a companhia da nicotina ao vicio do teu amor.
E queres-me fazer crer que aquilo que tinhas para dar não era mais do que a desilusão reclusa do teu peito, mas eu não acreditei e não quis crer que fosse possível viver sempre nessa angustia que emolduras como sendo o quadro da tua vida.
Eu próprio também tenho as minhas marcas. Aquelas que foram sendo feitas. Aquelas que tu própria acabaste por fazer e deixar em mim como resultado da tua cegueira e da tua incapacidade de compreender o mundo. O meu mundo. Este que se baseava em ti e que agora ruiu à merce de uma tempestade de cigarros. Os que me fizeste fumar.
Já não quero desejar-te nesta cama. Já não quero ver-te aqui ao meu lado. Nem quero fumar a pensar em ti como se cada passa fosse um beijo nesses lábios porcos e cheios de nada.
És uma porca e não vales nada.
Ainda ontem lá fui mas não estava ninguém. Bati à porta, como de costume, e esperei alguns minutos por uma resposta que não chegou a ser dada.
Vou perdendo a paciência.
Tenho tentado resolver esta situação, mas ela não me deixa. Não quer ver a distância que nos separa e que se torna maior de cada vez que se recusa a abrir-me a porta.
Não volto a tentar.
Prefiro a companhia da nicotina ao vicio do teu amor.
E queres-me fazer crer que aquilo que tinhas para dar não era mais do que a desilusão reclusa do teu peito, mas eu não acreditei e não quis crer que fosse possível viver sempre nessa angustia que emolduras como sendo o quadro da tua vida.
Eu próprio também tenho as minhas marcas. Aquelas que foram sendo feitas. Aquelas que tu própria acabaste por fazer e deixar em mim como resultado da tua cegueira e da tua incapacidade de compreender o mundo. O meu mundo. Este que se baseava em ti e que agora ruiu à merce de uma tempestade de cigarros. Os que me fizeste fumar.
Já não quero desejar-te nesta cama. Já não quero ver-te aqui ao meu lado. Nem quero fumar a pensar em ti como se cada passa fosse um beijo nesses lábios porcos e cheios de nada.
És uma porca e não vales nada.
2 Comments:
Que grande alegria Nini :-) Muito obrigado!
Não tens sensibilidade nenhuma. Que grande desgosto.
Enviar um comentário
<< Home