Por aí...
O Alegria foi dar um passeio à beira rio. Precisava de olhar para a água para se recordar do tempo em que cada banho que tomava era motivo de riso e chacota para uma tarde inteira. Viu os peixes, em desesperada animação, à procura de alimento no meio do lixo e das porcarias que ali se despejavam. Viu um caranguejo ao sol, prestes a sorrir, por saber que a sua carga energética estava quase a ser reajustada. E viu também um menino. Um menino cabisbaixo e sisudo, deitado num banco que ali se encontrava, com o olhar fixo no vazio e a mente perdida algures na cova da negritude.
-Como te chamas, menino?
-Eu?... Eu chamo-me Triste.
Imediatamente, o Alegria compreendeu que tinha à sua frente alguém muito diferente de si. Que desconhecia por completo. Mas que queria compreender. Resolveu sentar-se ao lado do menino, encostando o ouvido ao seu coração e assimilando aquilo que lhe era dado a ver.
Alegria sentiu-se diferente, consumido por uma estranha força vazia, que o empurrava para o escuro e lhe apertava a alma com gritos surdos e fugazes.
Afastou-se de tristeza e olhou-o nos olhos como um irmão que vê o outro nascer.
-Percebo aquilo que és, respeito o teu espaço mas não posso deixar-te sozinho.
-Porquê?
-Porque o que trazes contigo teve origem em mim.
Desde que se encontraram, o Alegria e o Triste andam de mãos dadas, à solta, por aí.
-Como te chamas, menino?
-Eu?... Eu chamo-me Triste.
Imediatamente, o Alegria compreendeu que tinha à sua frente alguém muito diferente de si. Que desconhecia por completo. Mas que queria compreender. Resolveu sentar-se ao lado do menino, encostando o ouvido ao seu coração e assimilando aquilo que lhe era dado a ver.
Alegria sentiu-se diferente, consumido por uma estranha força vazia, que o empurrava para o escuro e lhe apertava a alma com gritos surdos e fugazes.
Afastou-se de tristeza e olhou-o nos olhos como um irmão que vê o outro nascer.
-Percebo aquilo que és, respeito o teu espaço mas não posso deixar-te sozinho.
-Porquê?
-Porque o que trazes contigo teve origem em mim.
Desde que se encontraram, o Alegria e o Triste andam de mãos dadas, à solta, por aí.
1 Comments:
Et là il sourrit... Parce que on ne peut pas être triste pour toujours! =PpP
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