terça-feira, fevereiro 15, 2005

De mim

Eu posso ver-te se quiser.
Basta abrir a cortina com a força da minha vontade.
Tudo o que está do outro lado é acessível. Se for isso o que procuro.
Nada que não queira se faz. Mesmo que por outro lado o destino comande.
Mas se por ti aqui estiver, nada é impossível. Porque te revejo nas mais pequenas coisas. Porque estou contigo sem nada temer.
O sentido faz-se daquilo que definimos como credível. Daquilo que escolhemos para nós.
Pelo menos a isso temos direito. Dentro de nós, existe algo a que nunca ninguém tem acesso. Mas esse canto, dou-te eu a ti.