Mais uns minutos
Já passavam mais de seis horas da manhã. O vento batia à janela, como se fosse um estranho insistente, à procura de atenção.
Ele estava sentado ao computador, disperto, aceso, mas intrigado. Acordara atarantado. Um choque repentino apoderara-se da sua quietude, no decorrer de mais uma noite. Que pensar? Que fazer quando nos deixamos ir? Que... sentir?
Os segundos não desistem, eles avançam, atingem alvos, quantificam uma realidade quase palpável e dominadora. Trata-se de um braço de ferro entre aquilo que queremos ser e aquilo que devemos ou não fazer, de modo a cumprir o protocolo da segurança. Até que ponto devemos defender-nos?
Lá fora, a vida arrasta-se, flui naturalmente, segue o curso num leito irregular e imprevisível.
Aqui dentro, vibra pequenino, aconchegado, numa ternura inquietante, este pequeno pulsar sobrevivente, que persiste em acreditar que é possivel chegar, lucidamente, a esse lugar que se sente quente, a esse lugar de amor.
Ele estava sentado ao computador, disperto, aceso, mas intrigado. Acordara atarantado. Um choque repentino apoderara-se da sua quietude, no decorrer de mais uma noite. Que pensar? Que fazer quando nos deixamos ir? Que... sentir?
Os segundos não desistem, eles avançam, atingem alvos, quantificam uma realidade quase palpável e dominadora. Trata-se de um braço de ferro entre aquilo que queremos ser e aquilo que devemos ou não fazer, de modo a cumprir o protocolo da segurança. Até que ponto devemos defender-nos?
Lá fora, a vida arrasta-se, flui naturalmente, segue o curso num leito irregular e imprevisível.
Aqui dentro, vibra pequenino, aconchegado, numa ternura inquietante, este pequeno pulsar sobrevivente, que persiste em acreditar que é possivel chegar, lucidamente, a esse lugar que se sente quente, a esse lugar de amor.
1 Comments:
:)*
"Come what may..."
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